O Covil do Deveras
poesia, literatura, cinema...
22 janeiro 2008
Constatação
.
Armazeno palavras
no oco oposto da minha cabeça
e as despejo destratadas
de maneira tosca e infiel
entre as bordas brancas
de um pedaço de papel,
sem orgulho ou presunção
sem plano ou meta,
escrevo palavras ao léu:
sou pobre, não poeta.
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