16 novembro 2011

Feira do Livro de Brasília 2011

Depois de um começo meio morno (em movimentação, pois o tempo estava quentíssimo) a 30ª Feira do Livro de Brasília está bombando. Pelo menos foi o que percebi nos dias em que estive lá (de 6ª passada até ontem, dia 15). Um tanto bom pode ser creditado ao feriadão, que fez com que a cidade ficasse bem vazia. Mas isso não impediu que eu e o brother Marco Polo Haikel nos lancássemos na prática da "literatura corpo-a-corpo": aquela em que o escritor vai atrás do leitor oferecendo o livro, olho-no-olho, fazendo com que as letras girem e atinjam ainda mais gente. O maneiro da coisa é que você acaba tendo contato com pessoas muito legais, altas idéias e coisas mais (tá, tem um chato que vez ou outra que te ignora, mas aí você ignora ele também e toca a vida. E as vendas).


Vale até se fantasiar: no meu caso, desde a Flip que utilizo-me dos serviços do "Anônimo da Literatura". Uma forma a mais de chamar a atenção para o livro. Isso até o leitor abrir a capa, pois daí, a missão passa a ser do texto. Se mandei bem, ele tem que segurar a onda sozinho.



Outra parada legal é manter contato com outros autores, para troca de impressões ou mesmo para dialogar sobre projetos, livros e demais coisas. Na foto ao lado, estão dois que merecem destaque (e para fazer um mea culpa, esqueci o nome do parceiro de chapéu). O Nicholas Behr nem é preciso apresentar, por conta da cabeleira prateada e a pinta de durão (mas o cara é gente fina pacas). Poeta das antigas, dos tempos do mimeógrafo, ensinou e ainda ensina muita coisa para a galera que percorre essa via crucis (embora muitas vezes ducis) do underground literário. Figuraça.




Já o Heron Luiz merece um parágrafo à parte. O cara é um exemplo de vida: por ter disfunção motora, aparentemente parece estar em desvantagem perante os outros. Ledo engano: é um entusiasmado poeta que luta incansavelmente pelo que acredita (no caso, seus livros) e corre atrás, fazendo mais que muito fulano que se se diz "normal". Exemplo de vida.




É isso, o feriadão foi de muita ralação literária, mas agora a vida de Clark Kent me chama de volta. Mas vejamos se sexta que vem a gente não volta para Behrsília (depois que falei isso bêbado para o M.P. não esqueci mais, parece que definiu a cidade), para um bis.




ficanapaz

3 comentários:

Wilson R. disse...

Grande Deveras!
Parabéns a vocês todos.
Abraços.

Glauber Vieira disse...

Pois é, cara, foi bom encontrar você e os confrades por lá.

Anônimo disse...

Parabéns, meu velho!
Marcus Araújo